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quinta-feira, 5 de março de 2015
As mais incríveis estradas do mundo
Várias rodovias pelo mundo têm status de celebridade. Conheça as que oferecem belos ou exóticos cenários
Para muitas pessoas, viajar de carro é uma escolha. A
liberdade de optar pelos horários mais adequados e de definir quais
serão as paradas podem ser mais interessantes do que chegar rápido a um
lugar. Pode até demorar mais, mas a chance de curtir a paisagem
compensa.
Pelo mundo, algumas têm status de celebridade. Cheias de curvas e
revelando belos ou exóticos cenários, as rodovias mais bonitas nem
sempre são fáceis. Algumas, por serem sinuosas demais, exigem bastante
experiência ao volante. Selecionamos as estradas mais badaladas do
mundo, com suas localizações e principais características. Elas provam
que o melhor da viagem pode começar antes mesmo da chegada ao destino
final. Escolha a sua e pise no acelerador. Veja também: Filme "Carros" terá atração temática em parque da Disney na Califórinia
Rota 66
Thinkstock/Getty Images
Rota 66: a mais famosa do mundo
Onde: Estados Unidos. Como chegar: para percorrer a estrada inteira, a viagem começa em Chicago ou em Los Angeles.
Certamente a estrada mais famosa do mundo, a Rota 66 existe desde
1926. Ela começava em Chicago e passava por vários estados americanos,
como Kansas, Texas, Novo México e Arizona, terminando em Santa Mônica,
na Califórnia, exatamente 3.755 quilômetros depois. Desde 1985, ela
existe apenas como rota histórica, reconhecida pelo governo dos Estados
Unidos por sua relevância turística e cultural. Importância histórica a
Rota 66 tem de sobra: nos seus acostamentos foram abertos os primeiros
motel e McDonald´s do país.
Entre os pontos turísticos da estrada está o Cadillac Ranch,
ponto em Amarillo, Texas, onde fica uma escultura feita em 1974 por
integrantes do grupo de arte Ant Farm, usando dez modelos de automóveis
da marca Cadillac.
Estrada Stelvio
Getty Images
Ciclistas desfrutam a paisagem enquanto percorrem as curvas da estrada
Onde: Itália. Como chegar: a viagem pode começar em Bolzano, perto da fronteira suíça.
Localizada nos Alpes italianos, a Stelvio liga a estrada Valtellina
Merano com o Vale do Ádige. É uma das mais altas da região, ficando a
cerca de 2.757 metros acima do nível do mar. Exige atenção do motorista:
tem 48 curvas entre as montanhas e é muito estreita em determinados
pontos do percurso. Em compensação, oferece uma paisagem deslumbrante. Mais: Cavernas e trilhas atraem turistas ao Monte Roraima
Trollstigen
Divulgação
Trollstigen: mirantes, cachoeiras e paredões rochosos podem ser vistos ao longo da sequência de onze curvas
Onde: Noruega. Como chegar: o aeroporto mais próximo é o de Molde. De carro, a viagem dura seis horas saindo de Oslo ou quatro horas saindo de Trondheim.
Localizada na Noruega, a Trollstigen é famosa pelas paisagens que
oferece aos viajantes. Mirantes, cachoeiras e paredões rochosos podem
ser vistos por aqueles que encaram a sequência de onze curvas. Na
encosta mais íngreme, é preciso ter coragem. Além da viagem em si, a
estrada oferece inúmeras possibilidades de experiências e atividades ao
redor. Caminhadas, passeios de bicicletas e esqui são algumas opções.
Transfagarasan
Getty Images
Estrada romena tem curvas acentuadas
Onde: Romênia. Como chegar: para os que querem percorrer a estrada inteira, a viagem pode começar em Sibiu ou em Pitesti.
Estrada mais alta pavimentada da Romênia, a Transfagarasan
(grafia exata, em romeno) foi construída entre 1970 e 1974 para ser rota
estratégica do ex-didator Nicolae Ceausescu. A estrada liga regiões da
Transilvânia à Walachia, e as cidades de Sibiu e Pitesti. As paisagens
mais bonitas ficam na extremidade norte, onde as curvas também são mais
acentuadas. Mas é na parte sul, perto da aldeia de Arefu, que fica um
castelo que serviu de morada a Vlad III, o mesmo que inspirou o
personagem Drácula.
Lá há estacionamento e um caminho para que os viajantes possam
visitar as ruínas. No topo da montanha, a estrada dá acesso ao Balea
Lake, um lago glacial com milhares de anos. Em 2006, o primeiro hotel de
gelo na Europa Oriental foi construído nas proximidades do lago. Entre
outubro e junho, a Transfagarasan fica coberta por neve e, por esse
motivo, é fechada. Veja também: Nas janelinhas dos trens brasileiros
Pacific Coast Highway
Thinkstock/Getty Images
Pacific Coast Highway: vista para o litoral da Califórnia, em mais de mil quilômetros e 33 pontes
Onde: Califórnia, Estados Unidos. Como chegar: para aqueles que quiserem percorrer toda a estrada, a viagem pode começar em Dana Point ou em Oxnard.
Recebe o nome de Pacific Coast Highway o trecho da State Route 1
ou Highway 1, a maior estrada costeira da Califórnia, Estados Unidos. A
fama desta estrada vem das belíssimas paisagens praianas ao longo de
toda a sua extensão. Quem encarar a viagem pela Pacific Coast Highway
percorrerá boa parte do litoral da Califórnia, espalhados por mais de
mil quilômetros, e cruzará 33 pontes. Entre as cidades atravessadas
durante a viagem estão Los Angeles, Long Beach, além dos balneários de
Santa Monica e Malibu.
Rodovia Lysebotn
Onde: Noruega. Como chegar: a viagem pode começar em Stavanger.
Flickr/Leo-setä
A estrada Lysebotn não é para viajantes de estômago sensível
Uma das mais desafiadoras da Europa, a Rodovia Lysebotn
requer atenção do motorista, mas rende uma viagem repleta de emoção. Ela
tem mais de um quilômetro de túnel, 27 curvas bem fechadas e sai da
cidade de Lysefjord. Dizem que a emoção é tanta que os últimos 30
quilômetros da Lysebotn parecem uma montanha-russa.
Icefields Parkway: a estrada liga dois parques nacionais do Canadá, o Banff e o Jasper
Onde: Canadá. Como chegar: sua viagem pode começar em Banff.
Considerada uma das estradas mais bonitas do mundo, a Icefields
Parkway liga dois parques nacionais do Canadá, o Banff e o Jasper.
Também conhecida como Highway 93 Alberta do Norte, a estrada atravessa a
paisagem acidentada das Montanhas Rochosas canadenses. Com 230
quilômetros de extensão, esta estrada foi concluída em 1940 e nos meses
de julho e agosto recebe até 100 mil veículos por mês.
Por ter duas pistas e alguns corredores de passagem, os riscos
decorrentes das curvas acentuadas são menores. Mas os motoristas devem
ficar atentos a animais e veículos parados no acostamento. Pode nevar em
qualquer época do ano, provocando, algumas vezes, o fechamento da
estrada.
Estrada da Montanha Jebel Hafeet
IrenicRhonda / Flickr
Jebel Hafeet: em pleno deserto
Onde: Emirados Árabes Unidos. Como chegar: a viagem pode começar por Oman, a cerca de uma hora e meia de Dubai (de carro).
Enquanto atravessa quilômetros, o motorista e seus passageiros
podem apreciar a beleza do deserto. Com 60 voltas, a Estrada da Montanha
Jebel Hafeet tem como cenário uma montanha de 1.219 metros de altura,
circundada por um deserto. O caminho de 12 quilômetros pela montanha
alterna retas e curvas, fazendo da viagem uma boa pedida para quem gosta
de dirigir. A estrada termina em um local que conta com estacionamento,
hotel e um palácio de propriedade de governantes do país. Leia também: Guia completo para explorar o Pantanal
Estrada Los Caracoles
Thelma Marrot / Flickr
Estrada Los Caracoles: sem grades de proteção pela Cordilheira dos Andes
Onde: Chile e Argentina. Como chegar: a viagem pode começar em Santiago, capital do Chile, e terminar em Mendonza, Argentina.
Uma estrada que se transforma em um verdadeiro desafio para os
motoristas. Assim é a Estrada Los Caracoles, que passa pela Cordilheira
dos Andes sem grades de proteção. Quando está coberta por neve -o que
acorre durante boa parte do ano -, torna-se ainda mais perigosa. Mas a
vista faz muitos motoristas se arriscarem.
Túnel Guoliang
Flickr/Fang Chen
Estrada pavimentada foi construída por 13 moradores locais
Onde: China. Como chegar: a viagem começa na província chinesa de Hunan, cuja capital é a cidade de Changsha.
Construída por 13 moradores do vilarejo local, esta estrada –
que, na verdade, é um túnel rodoviário com 1.200 metros de comprimento,
cinco metros de altura e quatro de largura -, foi aberta entre as rochas
das montanhas Taihang, na província chinesa de Hunan. Sua inauguração
aconteceu em 1977 e toda a construção levou apenas cinco anos. Muitos
moradores da província morreram durante a construção do túnel, o que
aumenta o número de histórias a seu respeito e lhe rendeu o apelido de
“a estrada que não suporta erros”. Mais: Cidades à beira do precipício
Camino a Los Yungas (ou “Estrada da Morte”)
Flickr / SURF&ROCK (Miguel Navaza)
Camino a Los Yungas: não a toa é chamada de estrada da morte
Onde: Bolívia. Como chegar: a viagem começa em La Paz e termina em Corioco, se o plano for percorrer a lendária e perigosa estrada em toda sua extensão.
A fama da Estrada da Morte percorre o mundo desde 1995, quando
ganhou esse apelido. Ela tem 70 quilômetros de extensão, liga as cidades
de La Paz e Corioco e é pouco usada pelos locais. Também é muito
perigosa: sem grade de proteção e com chuvas e muita neblina bastante
comuns na região. O apelido mórbido pode ser justificado não apenas pela
fama de perigosa. São registrados cerca de 300 mortes por ano, causadas
por acidentes que acontecem, em média, a cada duas semanas. Apesar do
perigo, quem viaja à Bolívia em busca de aventura costuma incluir a
travessia da Estrada da Morte entre os passeios imperdíveis.
Rodovia Atlântica
Flickr/supervillain
A bela ponte da Rodovia Atlântica vale a viagem
Onde: Noruega. Como chegar: a viagem deve começar em Molde ou em Kristiansund, pois os oito quilômetros da estrada ligam as duas cidades.
Vale a viagem até mesmo pelo título recebido pela Atlântica,
considerada a mais bonita construção norueguesa do século 20. Ligando as
cidades de Molde e Kristiansund, ela tem apenas oito quilômetros de
extensão e conta com várias elevações. O cenário ao redor é lindíssimo,
especialmente nos pontos em que a elevação é bastante acentuada. A
impressão é a de que o carro está suspenso no ar. Leia também: Uma ilha serena (por enquanto) na costa da Tanzânia
Iroha-Zaka
Getty Images
Cachoeiras e muito verde na estrada Iroha-Zaka
Onde: Japão. Como chegar: a viagem pode começar no centro de Nikko, cidade conhecida por ficar na entrada do Nikko National Park.
Muitas curvas sinuosas. Para ser mais exato, 48 curvas fechadas,
de cada lado. A rodovia tem uma pista para subida e uma para descida.
Cada curva ganhou o nome de uma letra de um alfabeto japonês antigo. A
viagem fica ainda mais interessante se o viajante souber que a
Iroha-Zaka é um ponto importante da história do Japão: os monges
budistas atravessavam esse caminho a pé, em peregrinação, até o lago
Chuzenji.
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